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terça-feira, junho 19, 2007

O caixa ou a caixa?

Fala pessoal, peço desculpas pela demora na atualização deste site... Surpreendentemente ele é mais acessado do que o Vamos Ler +, blog de leitura e publicação de poesias =D Então estou aqui de volta, não vou deixar esse blog parado sem dicas não.

Dica de hoje: "caixa". Gênero masculino ou feminino? Depende.

Quando designar seção, repartição, órgão etc., "caixa" será do gênero feminino. Exemplos:

Foi até a caixa.
A Caixa Econômica não abriu hoje.


Quando "caixa" designar livro de escrituração, registro, fica no masculino:

Marcele havia fechado o caixa da loja pouco antes do assalto.
Dirija-se ao caixa 5, para pagar este tipo de conta.


(note o termo "ao", união da preposição "a = para algum lugar" com o artigo masculino "o")

E se o termo "caixa" se referir à função de uma pessoa, ao funcionário, então concordará com o sexo do mesmo:

Paulo é o novo caixa do banco.
Carla é uma das caixas do mercadinho da esquina.


E nem precisaria dizer isso, mas só para finalizar... Quanto ao substantivo "caixa", é um substantivo feminino:

A caixa de doces estava vazia.
Você não desmontou a caixinha de surpresas, desmontou?


Simples :)
Em breve trago mais dicas.

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segunda-feira, maio 14, 2007

Uso do G e do J

por Marcos Elias

Uso do G e do J

Continuando com as frescuras do Português, uma língua altamente "prostituída"... Não consigo entender porque duas letras diferentes ainda são aplicadas ao mesmo som, a tecnologia evolui mas a burrice dos donos das palavras permanece a mesma a cada geração. Bom, depois das críticas, e de inúmeras possibilidades de sugestões de modificações na língua, vamos a uma dica... Para evitar confusão.

Use G em:

- Palavras terminadas em -ágio, -égio, -ígio, -ógio e -úgio.
Exemplos: pedágio, colégio, litígio, relógio, refúgio.

- Palavras terminadas em -gem.
Exemplos: ferrugem, selvagem, massagem, mixagem.

- Palavras derivadas de outras que já sejam grafadas com G.
Exemplos: tingir - tingido - tingimento

Use J em:

- Palavras de origem tupi (indígena) e africana. (Engraçado que "indígena" se refere a índios, mas se grafa com G...)
Exemplos: biju, canjarana, canjica, jabuticaba, jacaré, jenipapo, jerimum, jibóia, pajé. (Exceção: Sergipe.)

- Verbos terminados em -jar ou -jear.
Exemplos: arranjar, despejar, sujar, viajar, trajar, ultrajar, granjear, gorjear, lisonjear.

- Palavras derivadas de outras já grafadas com J.
Exemplos: granja - granjeiro, laje - lajeado, etc.

Tome cuidado com o verbo viajar e o substantivo viagem (e talvez, alguns outros). Nas palavras terminadas em -agem, grafamos com G (como em viagem: "A viagem foi boa."). Mas os verbos terminados em -jar são grafados com J (senão ficaria /gar/, como em /garfo/, eis mais uma burrice da língua que permanece até os dias de hoje). Então, do verbo viajar, derivam suas formas, viajei, viajaram, etc. Da mesma forma, por ser derivada do verbo (na verdade, por ser uma forma conjugada do verbo), a palavra "viajem" com sentido de verbo, fica com J: "Compre os ingressos, para que eles viajem.". Nesse caso, viajem vem de viajar, que já é com J, por ser um verbo terminado em -jar.

--
Idéia baseada e ampliada de:
CAMPEDELLI, Samira Yousseff & SOUZA, Jésus Barbosa. Português - Literatura, produção de textos e gramática. 3. ed. São Paulo, Saraiva, 2000.

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quinta-feira, maio 10, 2007

Vem, vêm ou vêem?

por Marcos Elias

Fala galera! Desculpem a demora nas atualizações, é a falta de tempo mesmo; mas manterei este site no ar sim, fiquem tranqüilos!

Dica rápida... Recentemente publiquei no Explorando um texto cujo título era: "Crítica a algumas revistas que vêm com CDs de programas livres". Estou aproveitando a oportunidade então para falar rapidamente aqui do acento no "vêm".

Basicamente:

- vem, sem acento, é a forma verbal do verbo vir na terceira pessoa do singular: ele vem, ela vem.

- vêm, com acento, é a forma verbal do verbo vir na terceira pessoa do plural: eles vêm, elas vêm.

No título do meu texto, usei vêm, com acento, pois ele se referia à terceira pessoa do plural:

Crítica a algumas revistas que vêm com CDs de programas livres

algumas revistas vêm

elas vêm

Se fosse uma revista só (e não algumas), então não ocorreria o acento.

Da mesma forma, isso ocorre com alguns outros verbos, para diferenciar a escrita. Um muito comum é o verbo ter:

Paulo tem um blog.

Paulo e Maria têm um site.

Em alguns casos há ainda a confusão da duplicação da vogal. Como no caso do verbo ver:

Ele vê uma foto.

Eles vêem uma foto.

É simples, basta prestar atenção :) Se bem que, quando se trata de verbos irregulares, a melhor forma de aprender é decorar com a prática mesmo.

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terça-feira, março 20, 2007

Namorar: Transitivo direto ou indireto?

Namorar... Ou namorar com?

por Marcos Elias

O verbo namorar é transitivo direto, ou seja, não exige preposição entre ele e o seu complemento.

Certo:

Maria namora o João.
João namorou a Maria.

Errado:

Maria namora com o João.
João namorou com a Maria.

Antes de pedir alguém em namoro, portanto, pense nisso: diga "quer me namorar?" e não "quer namorar comigo?".

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Obrigado ou obrigada?

Obrigado ou obrigada?

por Marcos Elias

Sem complicação, rapidinho: os homens devem dizer "obrigado", e as mulheres, "obrigada". Num texto ou convesa formal, entrevistas, etc., pense nisso. Essa interjeição concorda em gênero com a pessoa que a diz.

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Uso da crase

por Marcos Elias

A crase ocorre quando duas vogais idênticas se fundem. Usamos o acento grave: `

Veja:

Eu cheguei no minuto seguinte à discussão.

O à inclui na verdade dois "a a". Corresponderia a:

Eu cheguei no minuto seguinte a a discussão.

O primeiro "a" é uma preposição, que acompanha a locução adverbial "minuto seguinte". O segundo "a" é um artigo, que acompanha a palavra "discussão".

Veja que a crase só ocorre com palavras femininas, pois o artigo masculino é "o", de forma que a junção fica "a + o = ao" e não "a + a = aa = à". Na dúvida se é necessário usar a crase ou não, experimente trocar a palavra por uma masculina. Se entrar o artigo "o", então na forma feminina entraria o artigo "a", ocorrendo, portanto, a crase. Veja:

Fomos ao baile.

O "ao" é a junção da preposição "a", que acompanha ao verbo ir ("ir a algum lugar", "ir para algum lugar"), com o artigo "o", que acompanha o substantivo "baile". Trocando "baile" por "balada", uma palavra feminina, ocorreria a crase:

Fomos à balada.

Veja que, decomponto o "à", temos "aa", ou seja, "a + a". Observe:

Fomos a a balada.
Fomos para a balada.

O primeiro "a" tem o mesmo significado da preposição "para", neste caso (e em muitos outros).

A crase pode ocorrer também no início de algumas palavras. Um exemplo rápido:

Leve este livro ao salão. (ao salão = para o salão)

Leve este livro à sala. (à sala = para a sala)

Leve este livro àquela sala. (àquela sala = a aquela sala = para aquela sala)

Existem outras situações, mas a idéia básica é essa. Troque a palavra por um substantivo masculino. Se ficar "ao", então no feminino entra a crase. E não se esqueça: nunca se usa crase diante de palavras masculinas, pois nunca se usa o artigo "a" diante de palavras masculinas.

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segunda-feira, março 05, 2007

A gente ou agente, junto ou separado?

"A gente" ou "Agente", junto ou separado?

por Marcos Elias

Depende...

A gente é uma forma popular de se referir à primeira pessoa do plural: nós. Exemplo:

A gente foi lá ontem.

Neste caso, as outras palavras devem seguir a concordância para o singular, mesmo que "a gente" expresse uma idéia coletiva e seja equivalente à primeira pessoa do plural: "nós".

Sempre escreva "A gente fez", "A gente foi", "A gente comeu", e nunca "A gente fizemos", "A gente fomos", "A gente comemos".

O plural será usado, é óbivio, se você usar a forma nós: "Nós fizemos", "Nós fomos", "Nós comemos", etc.

agente, sem espaço entre o "a" e o "gente", é um substantivo, uma palavra que designa uma pessoa que exerce determinada atividade: agente de viagem, agente de serviço, etc, com outros sentidos possíveis também. Segundo o dicionário Michaelis:

a.gen.te
adj. m. e f. Que age, que exerce alguma ação; que produz algum efeito. S. m. e f. 1. Tudo aquilo que age, que atua, produzindo um efeito. 2. Pessoa encarregada da direção de uma agência; agenciador. 3. Gram. Ser que realiza a ação expressa pelo verbo. 4. Filos. O princípio ou o sujeito de uma ação. 5. Dir. Pessoa que executa qualquer ato jurídico ou por ele é responsável. 6. Med. Qualquer força, princípio ou substância capaz de agir sobre o organismo, quer de modo curativo quer de modo mórbido.


Agente é uma palavra única, "A gente" é uma expressão formada por duas palavras.

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sexta-feira, janeiro 12, 2007

Menos ou menas?

Menos ou menas?

Menos é um advérbio, portanto, é invariável. Sempre se escreve menos, no masculino, e no plural.

Assim sendo, ficam:

menos coisas
menos dinheiro
menos vantagens
menos traição
menos dor de cabeça

etc.

segunda-feira, janeiro 08, 2007

Acentuação das oxítonas

Todas as palavras oxítonas terminadas em a, e, o, em e ens devem ser acentuadas.

sofá
você
paletó
armazém
parabéns
vovó
cipó
mané
jacaré

As oxítonas são palavras cuja sílaba tônica é a última (a mais forte).

Só para constar, paroxítonas têm a penúltima sílaba tônica. E as proparoxítonas têm como sílaba tônica a antepenúltima.

Por falar nisso, todas as proparoxítonas são acentuadas. Se tiver dúvidas, separe a palavra em sílabas e veja qual é a tônica, a mais forte, contado do final da palavra para o começo.

-isar ou -izar?

Emprega-se -isar nos verbos derivados de palavras que possuam s na sílaba final:

pisar (de piso)
analisar (de análise)
avisar (de aviso)
pesquisar (de pesquisa)

Se a palavra não apresentar s na sílaba final, então o verbo derivado dela ficará com -izar:

canalizar (de canal, que não tem s em nal)
fiscalizar (de fiscal, que não tem s em cal)
sinalizar (de sinal, que não tem s em nal)
dramatizar (de drama, que não tem s em ma)

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Adaptado de:
MESQUITA, Roberto Melo & MARTOS, Cloder Rivas. Portugês - Linguagem e realidade - 5ª série. 10. ed. São Paulo, Saraiva, 1997.

Emprego da vírgula

Emprego da vírgula

1. A vírgula é empregada para separar orações, e partes das orações:

Em informática, os sistemas devem ser atualizados muito rapidamente, senão logo ficam defasados.

2. Empregamos a vírgula para separar expressões explicativas:

Ele não foi à festa, explicava Paulo, porque estava de ressaca.

3. A vírgula serve para separar também, marcadores de tempo, datas e endereços:

Ontem, fomos apresentados à direção da emissora.

4. E usamos a vírgula para separar termos que explicam outros:

Fergie, do grupo Black Eyed Peas, lançou seu primeiro álbum solo.

Quando falamos, damos uma pequena pausa ao encontrarmos uma vírgula. Ela não encerra a frase nem o período. Para separar muitos itens numa mesma frase, ou para separar frases maiores (especialmente em listagens), prefira usar o ponto-e-vírgula. Evite usar muitas vírgulas numa mesma frase. Sempre que possível, construa períodos curtos (encerrados com o ponto-final).

Para eu ou para mim?

Para eu ou para mim?

Sempre que o pronome referente à primeira pessoa (eu) estiver como sujeito de um verbo, usa-se o pronome reto: eu (nunca o oblíquo, mim). Veja:

Este livro é para mim?
Este livro é para eu ler?

No primeiro exemplo, empregamos o pronome pessoal oblíquo: mim. No segundo, usamos o pronome pessoal reto eu, porque ele é o sujeito do verbo ler (para que eu leia).

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Adaptado de:
MESQUITA, Roberto Melo & MARTOS, Cloder Rivas. Portugês - Linguagem e realidade - 5ª série. 10. ed. São Paulo, Saraiva, 1997.

Há ou tem?

ou tem?

No sentido de existir, empregamos o verbo haver. Na escrita, deve-se evitar o emprego do verbo ter, com o sentido de existir.

Veja:

Não problema, não!
O cara tem mania de grandeza.

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Adaptado de:
MESQUITA, Roberto Melo & MARTOS, Cloder Rivas. Portugês - Linguagem e realidade - 5ª série. 10. ed. São Paulo, Saraiva, 1997.